Além de muito entusiasmo em ajudar, o mentor deve ser autoridade em determinado tema, precisa ter disponibilidade para ensinar e energia para gerar bons feedbacks.
Reunimos uma série de informações sobre o assunto para tirar suas principais dúvidas. Hoje**, vai descobrir o que precisa para ser um mentor** e beneficiar outras pessoas e negócios com seus conhecimentos. Continue a leitura!
Conhecimento acerca de um mercado
Todo mentor deve conhecer profundamente o mercado no qual deseja atuar.
Imagine que deseja ser um mentor na área de AgroTech, isto é, ajudar startups que prometem unir tecnologia ao agronegócio. O primeiro passo é ter um bom conhecimento acerca do mercado agrário, caso contrário poderá deixar a desejar.
É preciso destacar que a dinâmica de cada mercado muda bastante. O mercado agrário é muito diferente do de saúde, que nada se parece com o educacional. Quando o mentor entende essa singularidade, pode direcionar eficazmente seu pupilo.
Entendimento sobre o modelo de negócio
De igual modo, é preciso conhecer sobre o modelo de negócio do empreendedor que receberá a mentoria. Existem diversos, como:
- e-commerce;
- m-commerce;
- software as a service (SaaS);
- marketplace;
- clube de assinatura.
Há uma grande diferença entre conduzir um negócio no modelo SaaS e outro no modelo de clube de assinatura. Afinal, existem desafios e restrições distintas. Por isso, o mentor deve ter um bom conhecimento acerca do modelo de negócio no qual quer colaborar.
Entusiasmo por ajudar outras pessoas
Muitas vezes, o mentor não recebe nenhuma remuneração pela ajuda (especialmente no caso das startups, que possuem orçamento apertadíssimo). Tudo é feito pelo simples entusiasmo em ajudar e fazer parte do crescimento de um novo negócio.
Entretanto, é importante lembrar que o mentor acaba criando laços importantes, aumentando sua autoridade no mercado e criando reputação para que um dia, quando também precisar de mentoria, tenha “crédito” o suficiente.
Disponibilidade para descobrir e aprender coisas novas
Ninguém conhece tudo sobre um mercado ou modelo de negócios, então é preciso ter disponibilidade para aprender. Existem desafios singulares que surgem em cada processo de mentoria, e é necessário buscar por novas soluções.
A relação com o mentorado é, também, um processo de aprendizagem. Mesmo tendo conhecimentos “inferiores”, o pupilo possui muito a ensinar. Logo, se quer ser um mentor, disponha-se a aprender sempre, seja com os desafios ou com o mentorado.
Perspicácia para fazer as perguntas certas
É possível encontrar frases de impacto na internet, então esta não deve ser a maior preocupação do mentor. Na realidade, muito mais importante é ter perspicácia para lançar as perguntas certas e fazer o empreendedor se questionar.
Com boas perguntas**, é possível fazer com que o mentorado chegue às suas próprias conclusões, sem precisar ficar dizendo o que deve ou não ser feito**. Além de tudo, contribui para que o pupilo enxergue pontos ainda não pensados.
Empatia pelo negócio e pelo empreendedor
Esse é um ponto essencial. Na maioria das vezes, o processo de mentoria não é rápido e nem mesmo fácil. Alguns especialistas chegam a comparar a relação com a de pai e filho. Afinal, podem envolver muitos altos e baixos.
Então é preciso ter empatia, saber se colocar no lugar do mentorado, identificar suas principais fraquezas e formular estratégias para superá-las. Sem isso, é muito difícil que o mentor tenha a paciência necessária para aguardar determinados avanços.
Conhecimento sobre alguns pilares de gestão
Especialmente no caso de mentoria para empreendedores, é preciso conhecer alguns pilares acerca de gestão empresarial — como marketing, vendas, gestão de pessoas e assim por diante. Muitos desafios são internos, referentes à gestão dos recursos.
No entanto, o conhecimento sobre gestão não deve ser confundido com formação em administração ou áreas correlacionadas. Existem mentores formados nas mais diversas áreas, como gastronomia, mas que dão um “show” de gestão de negócios.
Habilidades efetivas para execução
Uma coisa é ter conhecimento sobre o modelo de negócio, o mercado e a gestão empresarial, outra totalmente diferente é ter habilidade para executar na prática.
O mentor não deve ter apenas o conhecimento teórico. Apesar de ser muito importante, também precisa do conhecimento prático. Muitas vezes, na verdade, a habilidade se sobrepõem à simples compreensão de algo.
Assim, além de conhecer teorias motivacionais, deve saber liderar equipes. Além de conhecer as etapas do plano de negócios, deve ter experimentado abrir sua própria empresa. É preciso de equilíbrio entre o saber teórico e prático.
Capacidade de simplificar o que deve ser feito
Especialmente no Brasil, há uma grande leva de burocracia que faz do ato de empreender um verdadeiro desafio. Se o mentor não tiver o tato para deixar isso mais simples, dificilmente conseguirá direcionar adequadamente seu mentorado.
Todavia, é preciso lembrar que ser simples não é agir com simplismo. Este segundo é um vício que consiste em desconsiderar elementos necessários, isto é, deixar itens importantes em segundo plano. O mentor deve trabalhar para deixar tudo mais simples e acessível, não agir com simplismo.
Histórico bom em ajudar pessoas
Um ótimo diferencial é ter um histórico em ajudar outras pessoas, seja com processos anteriores de mentoria ou com ações voluntárias, por exemplo**. Isso agrega maior credibilidade, experiência e perspicácia**, tornando-o um mentor mais talentoso.
Isso, no entanto, não é nenhuma obrigatoriedade. Se nunca participou de mentorias ou eventos sociais, é sempre hora de começar. Então não perca tempo!
Como você pôde observar, existem diversos quesitos para ser um mentor bem-sucedido. Eles não estão ligados à obtenção de determinados certificados, porém, à disposição em ensinar, habilidade em executar e conhecimento sobre determinados assuntos. Além de tudo, é preciso ter empatia e desejar verdadeiramente o crescimento do mentorado.
Agora entende como ser um mentor, certo? Aproveite para compartilhar nosso artigo em suas redes sociais e manter seus amigos por dentro do assunto. Vamos lá!
Fonte: Blog Saia do Lugar