Colocar em prática o sonho de abrir uma empresa tem se tornado cada vez mais comum, seja pela facilidade de acesso à treinamentos, em geral gratuitos, voltados para técnicas de gestão e criação de planos de negócios, ou até mesmo pelas vantagens tributárias ou linhas de créditos subsidiadas aos pequenos empreendimentos.
Porém, estudos mostram que 22% das empresas quebram antes de completar dois anos de atividade, principalmente por falta de planejamento financeiro.
Quanto à disponibilidade de capital, não há uma regra geral. Marcelo Aidar, coordenador adjunto do centro de empreendedorismo e novos negócios da FGV, diz que existe muita variação, e que pequenos negócios podem ter investimento inicial de R$ 10 mil até R$ 400 mil.
“Depende muito. Posso investir numa lojinha de material de construção e ter um imóvel mais ou menos adaptado para isso, ou ter que alugar um espaço e reformar inteirinho”, explica. O professor lembra ainda que, para a maioria dos microempreendedores que procuram o Sebrae, esse investimento inicial não chega a R$ 10 mil, o que parece pouco.
“Mas para eles, representa muito dinheiro, e muitas vezes vindo de várias fontes. Portanto, precisa ser bem investido”, ressalta.
Fonte: Blog Eaesp