VOLUNTARIADO
Além do cargo exercido
Funcionários que exercem voluntariado dentro da empresa
O caminho para reverter este cenário passa por uma transformação da cultura organizacional.
Envolver os funcionários das diferentes áreas nos processos de definição das pautas e na construção das mudanças é a forma mais eficaz de gerar engajamento.
Para Heliomar Quaresma, presidente da maior conveniada da FGV no interior de São Paulo, provocar a reflexão sobre o papel do profissional, não só dentro da empresa, mas na sociedade e em sua vida pessoal, é o caminho para que ele se enxergue verdadeiramente como parte da mudança. “É importante fazer com que o colaborador pense sobre seu comportamento”, diz. E a empresa tem que ser a primeira a dar o exemplo, mostrando coerência entre discurso da porta para fora e o comportamento da porta para dentro.
Por incentivo da diretoria da IBE Conveniada FGV, um grupo de colaboradores voluntários da empresa formou um comitê e passou a reunir e discutir temas voltados à ações sociais e sustentáveis que envolvem a comunidade interna e externa da IBE. A partir deste Comitê, que se formou em 2012, muitas ações foram realizadas em prol de instituições parceiras, bem como a análise dos indicadores Ethos para aplicabilidade na empresa. O Comitê de Sustentabilidade IBE é um grupo de colaboradores voluntarios da IBE que tem a missão de implantar as políticas de sustentabilidade estimuladas pela instituição, além de promover ações que movimentem a comunidade.
Segundo o presidente da IBE Conveniada FGV, a organização é formada por uma maioria feminina e percebeu-se que as tarefas exercidas pelas colaboradoras, não obstante sua capacidade multifocal, estava, por vezes, interferindo em sua qualidade de vida. “Pensamos então em formar um “Grupo de mulheres”, diz Quaresma.
A ideia era o diálogo entre as pares e o estudo de casos de mulheres executivas para fortalecer e apoiar as colaboradoras. “Em reunião recente na IBE Conveniada FGV, perguntei às mulheres o quê e em quê o grupo estava trabalhando, qual a sua utilidade para as participantes. As respostas, de forma geral, nos levaram a perceber a amplitude de uma ideia. O intercâmbio entre os membros tem gerado a solução de problemas a partir de dicas e do envolvimento. Conjugar a parte “mãe”, com a parte “esposa” e a parte “executiva” é uma arte que requer grande habilidade e capacidade de autogerenciamento.
A sensibilidade e inteligência da mulher para buscar as best practices com suas colegas tem impactado de forma muito positiva a sua capacidade de lidar com as variadas atividades exercidas em seus múltiplos papéis. Uma metodologia simples e eficaz.