O professor Victor Corazza, contribuiu com a matéria do Jornal de Jundiaí sobre os impactos do consumo exacerbado.
Acompanhe o trecho:
A facilidade proporcionada pelo e-commerce. Assim como pelos aplicativos de delivery, reforçaram a cultura do capitalismo durante o isolamento social. Sem levantar da cama, hoje é possível trabalhar, comprar aquela roupa desejada há meses, pedir o almoço, a janta e ainda fazer a despesa do mercado.
Segundo o contador, administrador de empresas pela FGV e especialista em e-commerce, Victor Corazza Modena, de 30 anos, esse movimento faz parte da busca do indivíduo por qualidade de vida. “Essa nova realidade nos trouxe uma nova rotina e, consequentemente, novos hábitos tecnológicos que deixaram de se concentrar apenas nos jovens. Hoje, independente da faixa etária, todos estamos conectados e temos acesso aos serviços de forma muito mais rápida e prática. Para o consumidor, a lógica é simples: ‘se eu posso ter tudo sem sair de casa, porque não aderir?”, explica.
Para as empresas, a intensificação da conectividade trouxe benefícios. “Além do home office reduzir o budget com passagens aéreas e outras despesas, tornou a realização de reuniões ainda mais práticas e flexíveis”, pontua Modena, alegando que as empresas poderão caminhar para um modelo híbrido de trabalho a fim de conciliar o remoto com o presencial.
IMPACTOS
Mas de clique em clique, podemos entrar em um frenesi de consumo desenfreado que, por sua vez, impacta diretamente o meio ambiente. Seja pela produção de lixo ou mesmo pelo esgotamento dos recursos.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2018 cada brasileiro produzia cerca de 1,039 kg de lixo ao dia, resíduos que vão para os aterros sanitários.
Veja na integra. Para entender melhor os impactos de consumo a longo prazo.
