Pesquisa da REGUS aponta tendência por trabalho remoto
Pesquisa realizada durante o ano de 2015 revelou que, no cenário atual, a flexibilidade atribuída a funcionários para que se distanciem do escritório está cada vez maior. A aceitação se dá por conta de dificuldades de locomoção, espaço interno nas empresas, e estímulo para que estes tenham que se preocupar menos com “as viagens” para se dedicarem à produção e desempenho.
O diretor da Regus, que vê o trabalho remoto como complemento do modo convencional de trabalhar, afirma que muitas empresas já enxergam o trabalho flexível como uma alternativa para reduzir custos e aumentar a produtividade. “Os profissionais de hoje, especialmente os mais jovens, não procuram mais empresas onde vão ficar por dez anos… eles evitam a antiga ideia de ‘fazer carreira’ em uma unica empresa”, diz Cavalcanti. “Eles procuram ter qualidade de vida e mobilidade em seu dia a dia, fugindo da rotina, algo que o trabalho remoto lhes proporciona”.
Algumas empresas encontram dificuldade em instaurar o home office devido à falta de legislação pertinente. Por exemplo: caso aconteça algum acidente com o funcionário, a responsabilidade ainda é da empresa..
Contudo, vemos o home office como uma oportunidade de crescimento empresarial, especialmente em setores ligados à plataformas de tecnologia, comunicação, serviços, que não dependem essencialmente da utilização de maquinário, como na indústria.
A profissional de Relações Públicas, Daniela Pires, aprova o novo formato. “Acredito que, se as regras são claras, não há qualquer problema. Claro que este tipo de trabalho atende a profissionais comprometidos, responsáveis com os resultados aos quais se propôs perante à empresa em que atua. Independente de onde estou, sei as minhas responsabilidades, sei o que tenho a fazer como rotina para a empresa e faço. Simples assim. Entrego os meus resultados para mais sem precisar que ninguém me cobre”, afirma a RP. “O trabalho home office ainda me garante a vantagem de fazer múltiplas tarefas e usufruir de benefícios que não conseguia se ficasse presa a um horário dentro da instituição. O tempo de uma hora e quarenta no trânsito revertido em produtividade na minha área é muita coisa. Sem falar que posso agora tomar café com a família, por a roupa para lavar, etc.”.
Fonte: Profissional & Negócios