Você já ouviu falar em “neurociência da felicidade”? Nos últimos anos, diversos estudos, com múltiplos propósitos, realizados por equipes de neurocientistas, psiquiatras e psicólogos, surgiram em diversas partes do mundo com o objetivo de investigar quais atividades do cérebro estão associadas aos sentimentos e sensações de felicidade.
Durante os estudos, busca-se uma melhor compreensão de como os transtornos mentais, como a depressão, se manifestam no cérebro, além de ajudar a explicar, por exemplo, o por quê algumas pessoas tendem a ver o copo sempre meio cheio, em vez de meio vazio, situação que acaba impactando nos resultados pessoais ou coletivos, em diversas áreas e relações.
Uma prova da relevância dessa temática foi o sucesso da mesa “A Neurociência da Felicidade”, promovida pela Universidade de Yale, em janeiro de 2019, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça. Na ocasião, participantes lotaram o auditório para ouvir os resultados de pesquisas que vêm destrinchando a relação entre pensamento e comportamento.
Atualmente, os pesquisadores do âmbito da neurociência da felicidade estão se concentrando em como podemos aproveitar esta “plasticidade” do cérebro para cultivar e manter emoções positivas.
Como o cérebro humano funciona?
O cérebro humano se divide em três partes, sendo que cada um desses setores é responsável por coordenar sentimentos e ações, tanto as racionais quanto as irracionais:
- cérebro: constituído pelo telencéfalo e o diencéfalo;
- cerebelo: localizado na nuca;
- tronco encefálico: formado pelo mesencéfalo, a ponte e o bulbo.
Em 2015, um estudo publicado no Journal of Neuroscience demonstrou, a partir de análises de imagens cerebrais, que pessoas felizes e otimistas têm uma região do cérebro com destacada atividade: o estriado ventral.
O trabalho mostrou uma relação entre a ativação prolongada dessa parte do cérebro e o prolongamento de emoções positivas mantidas em contextos do mundo real, ou seja, no desfrutar das emoções mais positivas que estão ao nosso alcance.
Ao identificar uma região específica do cérebro relacionada com a manutenção das emoções positivas é possível facilitar a visualização do que poderíamos chamar de um interruptor, permitindo a ativação desta região de forma consciente.
Mas, afinal, o que é a neurociência da felicidade?
A neurociência da felicidade são os estudos que demonstram como a felicidade pode impactar a vida física e mental das pessoas, tornando-as mais produtivas, solidárias, criativas e capacitadas para lidar com as adversidades.
As pesquisas demonstraram que, com o tempo, nossas experiências remodelam nossos cérebros e podem mudar nossos sistemas nervosos, tanto para o bem quanto para o mal.
E, com essas interessantes e diferentes hipóteses sobre a relação entre esses estados emocionais atrelados com a positividade e a saúde física e mental das pessoas, o tema acabou atraindo até a atenção de governos, empresas e público em geral, que têm descoberto como a felicidade e sua mecânica cerebral podem funcionar para:
- Colaborar as experiências e vivências pessoais;
- Ser um indicador importante de bem-estar populacional a serviço de políticas públicas;
- Atuar como um nutriente de organizações interessadas pelo tema;
- Propiciar profissionais mais motivados e engajados, o chamado neurobusiness;
- Maior controle dos impulsos, inclusive relacionados a comportamentos compulsivos, como os associados à alimentação ou aos vários tipos de adicção;
- Controle da pressão arterial e saúde das células;
- Melhoria dos marcadores de estresse e controle da dor, especialmente as crônicas.
Doutora Rosana Alves e a neurociência da felicidade
Quando o assunto é felicidade e funcionamento do cérebro, a doutora Rosana Alves é uma das maiores referências dentro e fora do país, principalmente, por trazer um conteúdo de fácil compreensão sobre as neurociências e sobre como usar o cérebro da melhor forma possível.
Com dicas sobre como encontrar a felicidade, no audiobook “A neurociência da felicidade”, produzido a partir das seguintes questões, “é possível ser verdadeiramente feliz? Se é possível, o que fazer para alcançar a felicidade?”, a autora responde essas questões, além de conseguir mudar antigos conceitos, romper preconceitos – fazendo com que a pessoa enxergue as debilidades, proporcionando mudanças importantes com o objetivo de promover a felicidade plena em diversos âmbitos da vida.
Fundamentado na neurociência, mas com linguagem simples e de fácil entendimento, a obra está disponível em e-book e audiobook também pela MK Books, apresentando os seguintes capítulos:
– Capítulo 1 – Tudo começa assim
– Capítulo 2 – Está tudo na cabeça
– Capítulo 3 – Somos o que pensamos
– Capítulo 4 – Pensamos o que comemos
– Capítulo 5 – Seu dinheiro compra felicidade
– Capítulo 6 – O que tira o seu sono
– Capítulo 7 – É coisa da sua cabeça
– Capítulo 8 – Violência que destrói a felicidade
– Capítulo 9 – Faça as pazes com a vida
– Capítulo 10 – Felizes os que creem
– Conclusão – A fé capacita a enfrentar problemas sem perder a esperança
A Neurociência da Felicidade em audiobook
A obra pode ser acessada pelo Youtube, clicando aqui.