Mundo não está preparado para próxima pandemia, dizem especialistas

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A pandemia de coronavírus não acabará com a vacina, afirmou nesta segunda-feira representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa. O médico belga Hans Kluge alerta que a segunda onda da doença no continente agravará a mortalidade em outubro e novembro e que a sociedade precisa se preparar além da imunização. Enquanto isso, uma das grandes esperanças contra o vírus, a vacina de Oxford, volta a ser testada após interrupção para investigar uma possível reação grave. A covid-19 já infectou quase 30 milhões de pessoas no mundo e matou cerca de 925.000. O Brasil soma 132.006 mortes e um total de 4.345.610 infecções, segundo dados do Ministério da Saúde.

Veja os destaques da cobertura desta terça:

  • Mortes de idosos em casa cresceram 78% no Rio durante a pandemia, aponta Fiocruz.
  • 14% dos voluntários da vacina russa tiveram efeitos secundários, diz Governo Putin.
  • África do Sul estima que contágios de covid-19 chegam a 12 milhões.
  • Brasil soma, desde o início da pandemia, 132.006 mortes por covid-19 e 4,3 milhões de casos.

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FGV se prepara para o Brasil pós-pandemia

 

A Fundação Getulio Vargas possui uma importante missão: estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional. E é pensando nisso e por acreditar no crescimento do Brasil, passada a pandemia da Covid-19, que a instituição vem se preparando para a retomada da economia do país.

Mesmo durante essa emergência mundial, a FGV não parou suas atividades e continua a transformar ideias em realizações, buscando sempre integrar o tradicional ao moderno. Nos últimos meses, a Fundação está trabalhando para expandir sua presença no território brasileiro por meio de construção de novas instalações, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Na capital fluminense, a FGV está concluindo o retrofit do prédio da antiga Embaixada da República Federal da Alemanha, mais tarde “Consulado”, atualmente classificado como “Imóvel Preservado Municipal” pelo IRPH (Instituto Rio Patrimônio da Humanidade). O conjunto foi projetado em 1956 pelo escritório Schmidt van Dorp, sediado em Bonn (Alemanha), cuja construção foi concluída em 1961.

No espaço, está sendo feito um projeto de revitalização, que mantém as mesmas características arquitetônicas do projeto original, com alterações de acesso por nova escadaria e rampas, valorizando o pórtico estrutural anterior. O retrofit do prédio permitirá a expansão de 1.700 m² de área de escritório que, à princípio, abrigarão os centros de pesquisa da FGV. A conclusão da obra está prevista ainda este ano.

Em São Paulo, a FGV construirá um novo prédio, localizado em terreno da rua Professor Picarolo, com 9.294,65 m², ao lado do Complexo 9 de Julho, no centro financeiro e comercial da cidade. O Projeto Picarolo alia recursos tecnológicos modernos e a preocupação com o bem-estar dos alunos à tradição de excelência de ensino da FGV.

O edifício prevê a incorporação de tecnologias inovadoras que auxiliarão nas dinâmicas das aulas, 10 pavimentos de salas de aula com layouts flexíveis, espaços de socialização junto a salas de aula e um espaço para eventos, que permitirá a modulação de acordo com o perfil dos encontros, além de acesso ao Complexo 9 de Julho, no futuro. A inauguração está prevista para maio de 2022.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre o novo prédio:

https://youtu.be/1_wWZkv9ABo

Despreparo mundial

O mundo está perigosamente despreparado para a próxima pandemia, com potencial para ser ainda mais devastadora do que a covid-19, que deixou mais de 920.000 mortos — alertou um painel internacional da OMS ontem. “A pandemia da covid-19 está testando a preparação em todo mundo”, destacou o GPMB (Conselho de Supervisão da Preparação Global, da sigla em inglês), um órgão independente lançado em 2018 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Banco Mundial, que reconhece em seu último relatório anual que suas recomendações foram ignoradas.

“Se as lições da covid-19 não forem aprendidas, ou se os meios e compromissos necessários não forem postos em prática, a próxima pandemia — que é uma certeza — será ainda mais devastadora”, alerta o Conselho. “O impacto da covid-19 é ainda pior do que havíamos previsto, e as medidas que recomendamos no ano passado ainda não foram tomadas”, lamentou o copresidente deste Conselho e ex-diretor-geral da OMS, Gro Harlem Brundtland.

Do ponto de vista do custo econômico, o cálculo é simples. “Levará 500 anos para gastar em prevenção o dinheiro que o mundo está perdendo, devido à covid-19”, afirma. “O retorno do investimento na preparação para uma pandemia é imenso”, frisou. O relatório pede mais uma vez aos líderes políticos que assumam suas responsabilidades, aumentem a cooperação e planejem o financiamento para a preparação para a próxima pandemia de longo prazo. Além disso, sugere convocar uma cúpula internacional promovida por ONU, OMS, Banco Mundial e outras instituições financeiras internacionais para se discutir um marco global de preparação para emergências e como responder a elas.

 

Número de mortes por covid-19 aumentará em outubro e novembro, afirma diretor da OMS Europa

 

A pandemia de covid-19 será “mais dura em outubro e novembro”, meses em que deve aumentar a mortalidade, afirmou à AFP o diretor para a Europa da OMS (Organização Mundial da Saúde). “Vai ser mais duro. Em outubro, em novembro, vamos observar uma mortalidade mais elevada”, afirmou em uma entrevista o médico belga Hans Kluge, no momento em que a Europa registra uma aceleração dos contágios, mas a taxa de mortalidade permanece estável.

O aumento da mortalidade diária será consequência do surto da epidemia na Europa, indicou a OMS. “Estamos em um momento no qual os países não têm vontade de ouvir este tipo de notícia ruim e eu entendo”, afirmou Hans Kluge, que ao mesmo tempo citou a “mensagem positiva” de que a pandemia “vai parar em um momento ou outro”.

A OMS Europa organiza uma reunião nesta segunda-feira e na terça-feira com os 55 Estados membros para abordar a resposta à pandemia e elaborar uma estratégia quinquenal. “Escuto o tempo todo: ‘a vacina será o fim da epidemia’. Com certeza não”, afirmou Kluge. “Não sabemos se a vacina vai ser eficaz para todos os setores da população. Recebemos alguns sinais de que será eficaz para alguns, mas não para outros”, acrescentou. “E se precisarmos encomendar vacinas diferentes será um pesadelo logístico”, explicou. “O fim desta pandemia será o momento em que, como comunidade, conseguirmos aprender a viver com ela. E isso depende de nós. É uma mensagem muito positiva”.

O número de casos diários aumenta em grande velocidade há algumas semanas na Europa, particularmente na Espanha e França. Na sexta-feira, os 55 países da OMS Europa registraram 51 mil novos casos, um número superior ao registrado durante o pico do mês de abril, segundo os dados da organização. Ao mesmo tempo, o número diário de mortes provocadas pela pandemia permanece entre 400 e 500, como no início de junho, de acordo com a OMS Europa.

 

Fonte: El País, UOL e FGV.

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