MERCADO DE MOEDAS DIGITAIS

O MERCADO DE MOEDAS DIGITAIS: entenda e tire proveito desse universo em expansão

O boom digital provocou inúmeras transformações no modo como os humanos se relacionam entre si e com o mundo. O mercado e as transações comerciais não ficaram imunes às inéditas configurações impostas pelas tecnologias digitais e pela codificação que elas incutem à ambiência contemporânea.

Bitcon (BTC, primeiro sistema de pagamento em âmbito global totalmente descentralizado criado em 2008), Ethereum (ETH, plataforma descentralizada utilizada para realizar “contratos inteligentes”: operações efetivadas de maneira automática desde que determinadas condições sejam satisfeitas), Stablecoin (criptomoeda de baixa volatilidade por se parear a algum ativo ou cesta de ativos estáveis como o ouro ou a commodities) são alguns dos criptoativos mais comercializados na atualidade e já começaram a ganhar espaço nas transações comerciais tradicionais.

No ranking dos ativos digitais, o Bitcoin figura como o mais comum, apresentando-se como aquele que angariou (até o momento) maior popularidade e a simpatia da maioria dos investidores além de pautar, na maioria das vezes, a reação de mercado de inúmeras outras moedas virtuais hoje em circulação.

Entretanto, muito embora o mercado de moedas digitais (criptomoedas) não tenha correlação direta com outros redutos comerciais, acaba por vezes seguindo tendências globais. No final do ano de 2021, o planeta assistiu à baixa do bitcoin (BTC) que influenciou a queda de outros criptoativos no mesmo período. Alguns dos possíveis motivos da baixa giraram em torno das variantes do coronavírus, como o Ômicron, e da instabilidade das perspectivas apontadas por analistas sobre a economia norte-americana.

Mas, se para alguns essa oscilação do universo das moedas virtuais representou e ainda figura como um problema por supostamente permitir a constatação de se tratar de um setor ainda em constituição e que se caracteriza pelo alto risco inerente graças à grande volatilidade que seus preços apresentam –  pelo menos por enquanto –, outros investidores compreenderam e seguem entendendo esse cenário instável e as oscilações do valor das moedas virtuais como uma oportunidade de ampliação da cartela de investimentos em ativos digitais e obtenção de lucros a médio e longo prazos, muito embora se tenha clareza que as oscilações e ganhos por meio das criptomoedas são não lineares.

E se efetivamente esse nicho pode ser afetado pelas tendências globais de modo negativo, analistas defendem que ele pode igualmente ser influenciado positivamente. Muitos especialistas não se cansam de apontar, por exemplo, como a guerra declarada entre Rússia e Ucrânia atuou como um estopim favorável à valorização dos criptoativos.

Notadamente, índices divulgados recentemente demonstram que essa última percepção otimista foi corroborada pela ágil retomada de valorização obtida pelas criptomoedas subsequentemente à referida baixa no mercado de ações e bolsa de valores influenciada por fatores globais, como os citados. Fato é que para o bem ou para o mal o mercado das criptomoedas é uma realidade irrevogável. E não se inteirar desse movimento e dele não fazer parte é como assinalar a não participação na história e no fluxo atual das corporações.

 

Criptomoeda: uma nova classe de ativos

Criptomoedas não passam de um tipo de dinheiro que visa substituir aquele em papel ou metal. Mas, o que as distingue das demais “moedas”? Como ficou evidente, a primeira característica aponta para o fato de que elas são totalmente digitais. Uma segunda distinção delineia que elas não são emitidas por nenhum governo, logo não resguardam vínculos governamentais como ocorre com o dólar, o euro, ou mesmo com o desvalorizado real.

O conceito é simples e antecede a existência do badalado Bitcoin. Em 1998, Wei Dai sugeriu utilizar a criptografia para controle da emissão e das transações financeiras realizadas com moedas virtuais, de modo que fosse possível dispensar a existência de uma autoridade central responsável por essas ações.

Em tese, os ativos digitais permitem a transferência de fundos sem precisar de um governo, banco ou instituição similar para intermediar operações financeiras em qualquer parte do planeta, podendo ser usados como meio de troca (facilitando transações comerciais), como reserva de valor (preservando o poder de compra futuro) ou mesmo como unidade de conta (quando da precificação o cálculo econômico é realizado a partir dela).

Logo, fica claro que as moedas virtuais se configuram como um código complexo que, até que se prove o contrário, não pode ser alterado. Todas as transações que envolvem criptoativos são protegidas por criptografia de ponta. Especialistas esclarecem que dada a ausência de uma autoridade central reguladora dessas atividades, elas são registradas e validadas (uma a uma) por um grupo de indivíduos que utilizam computadores para gravá-las no blockchain – uma espécie de registro público imenso que arquiva o histórico de todas as transações realizadas com cada unidade de criptomoedas.

O intuito dessa ação mineradora – que envolve a resolução de complexos problemas matemáticos de validação das transações– é assegurar que uma mesma moeda virtual não seja utilizada ad infinitum: assim como acontece na vida palpável onde há escassez de metais preciosos (como exemplo), as moedas digitais só podem existir até um número limitado e previamente conhecido pelos mineradores. Por assim ser, as criptomoedas são criadas sob uma taxa previsível e decrescente.

Se esse mercado ainda se apresenta como um nicho em formação e seus altos e baixos causam especulações de toda ordem, sua sofisticada lógica de funcionamento evidencia como e porque elas se constituíram e como tendem a ganhar espaço no mercado tendo em vista algumas vantagens que apresentam sobre moedas físicas e outros meios de pagamentos tais como: inexistência de limite para transferência (pode-se transferir qualquer montante para qualquer lugar sem entraves), isenção de inúmeras taxas ou apresentando taxas irrisórias frente às demais do mercado, seguridade e sigilo nas transações uma vez que o usuário pode proteger seus montantes com cópias criptografadas de segurança, entre outras características que vêm ganhando o gosto dos investidores.

Como adquirir criptomoedas?

Embora o tema pareça ser extemporâneo e só os eleitos poderiam se beneficiar dos ativos digitais, adquirir e gerir tais ativos e relativamente simples.

É possível adquirir cotas de fundos de criptomoedas por valores relativamente baixos, negociá-las diretamente numa corretora especializada (Exchange), aceitar ativos digitais como pagamento por alguma transação comercial realizada ou ainda obtê-las por meio de mineração.

Independentemente da forma que se escolha, o certo é que nunca como antes se faz necessário compreender os entremeios desse mercado em expansão e dele se apoderar, buscando entender a lógica por ele apresentada, sendo capaz de balizar risco e oportunidade aproveitando o melhor time para aquisição de criptoativos e formação de uma cartela consistente de moedas virtuais capaz de transformar pequenos montantes em grandes fortunas.

 

 

 

 

 

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