Inovação na crise: 5 dicas de grandes empreendedores

inovação no trabalho

Por conta da pandemia, as vendas no varejo tiveram queda de 31,8% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da Serasa Experian. Essa foi considerada a maior retração desde o início da série histórica iniciada em 2001, baseada no número de consultas feitas à base de dados da consultoria. A maior queda havia sido em janeiro de 2002, quando as vendas reduziram 16,5%.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a atividade do varejo apresenta uma retração de 10,1% em relação ao período de janeiro a abril de 2019. Para tentar driblar as perspectivas de queda, no dia 1° de junho, algumas regiões do país iniciaram o processo de flexibilização da quarentena. Através dessas medidas, estima-se que a economia inicie um reaquecimento, trazendo ânimo ao mercado, além de esperança aos consumidores e aos varejistas.

Uma pesquisa do Sebrae com a FGV mostra que 87% das micro e pequenas empresas tiveram uma redução de faturamento por causa da crise, sendo que 3% dos negócios fecharam. O acesso à crédito também não é fácil, somente 16% das empresas que solicitaram conseguiram.

Por conta desses números, as empresas, principalmente as PMEs, precisaram inovar em seus negócios, mas nem sempre o processo é simples, pois muitos dos empreendedores não sabem como tirar uma ideia do papel.

Para ajudar no processo inovativo, a EXAME separou dicas de inovação de grandes empreendedores brasileiros e estrangeiros e nós, elencamos 5. Confira:

 

Coloque as pessoas no centro

Muito do sucesso que o Magazine Luiza colhe hoje veio de mudanças feitas pela antiga presidente, Luiza Helena Trajano. Em um evento, Fred Trajano contou que um dos grandes méritos de sua mãe foi ter colocado seus próprios funcionários como o centro da empresa.

Inspirado também pelas startups, o Magazine Luiza decidiu internalizar a área de tecnologia e criou o Luizalabs em 2014. O departamento de pesquisa e desenvolvimento de software foi a chave para a varejista conseguir fortalecer seu e-commerce sem precisar comprar tecnologia de terceiros. Hoje, trabalham mais de 800 pessoas na unidade.

 

Arrisque as novas ideias

Mark Zuckerberg, construiu o Facebook seguindo o mantra “mova-se rápido e quebre coisas”, o que deu liberdade para seus engenheiros de software constantemente testarem novos projetos.

Em uma conversa com Reid Hoffman, criador do Linkedin, Zuckerberg conta que não há nunca uma única versão da rede social no ar, mas aproximadamente 10.000, cada uma testando uma funcionalidade diferente.

 

Tenha foco

Ao voltar para a Apple após doze anos longe da empresa, Steve Jobs conseguiu inovar como nunca e oferecer ao mundo dispositivos de computação, telefonia e música revolucionários. O empresário acreditava que a saída para inovação era centralizar os esforços no principal. “Inovação vem de dizer não para 1.000 coisas”, dizia Jobs.

No lançamento do iPhone, a estratégia foi a mesma. Enquanto outras companhias tentavam incluir diferentes funções e botões, ele apostou em um dispositivo simples e focado no usuário.

 

Crie novas possibilidades

A disrupção pode significar uma difícil escolha. A empresa de mobilidade urbana 99 passou por isso em 2013, quando teve a ideia de criar um meio de pagamento próprio para smartphones, assumindo os riscos das transações.

“O sistema bancário que usávamos até então era super atrasado e ouvimos de pessoas do mercado que a decisão quebraria nossa empresa. Hoje vejo que, se a gente não tivesse mudado, acabaríamos na vala comum do ‘não dá para fazer’ e nosso produto ficaria bem pior”, afirmou o fundador Paulo Veras em 2018.

 

Esteja preparado para o erro

O empresário Elon Musk, fundador da Tesla e da Space X, acredita que se uma ideia é importante, ela deve ser testada, ainda que o resultado mais provável não seja o sucesso.

Em entrevista ao programa americano de televisão “60 Minutes”, ele disse que esperava que a sua empresa de carros elétricos fracasasse. Mas que gostaria de mudar a falsa percepção que as pessoas têm de que um carro elétrico tem que ser feio, lento e entediante. Para o empresário, o importante é arriscar.

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