Índice de mobilidade de executivos no Brasil é de 9%
A Randstad, empresa multinacional holandesa de Recursos Humanos, realiza periodicamente uma pesquisa junto a mais de 13.600 entrevistados, em 34 países, com o objetivo de identificar o índice de mobilidade no mercado de trabalho mundial. O estudo busca saber se os profissionais mudaram de emprego nos últimos seis meses, independentemente se seguem desempenhando a mesma função ou uma nova.
No primeiro semestre de 2015, 24% do total dos entrevistados saíram das empresas nas quais atuavam em busca de uma oportunidade em outra companhia. Os brasileiros, quando questionados se haviam mudado de emprego e função nos seis meses anteriores, 69% responderam que não fizeram nenhum movimento no período. 9% afirmaram ter encarado o desafio de novas atividade e empresa, bem como 16% fazem a mesma coisa em outra companhia e 7% só tiveram alteração de posto.
Em tempos de crise em vários países do mundo, vale destacar as nações que registraram maior índice de respondentes que optaram por não arriscar nenhum tipo de movimentação na carreira desde o começo do ano: Luxemburgo (93%); Hungria (87%); Portugal (86%) e Argentina (85%).
A pesquisa também verificou se os profissionais estão buscando outro emprego atualmente. 37% dos entrevistados brasileiros, por exemplo, responderam que não estão procurando uma nova oportunidade para a carreira, ao passo que 30% dos respondentes, embora não estejam efetivamente tentando se recolocar no mercado de trabalho, estão abertos a novas propostas.
Além disso, 12% admitiram que já lançaram mão de ações visando uma mudança de empresa, 15% estão se preparando para isso e apenas 6% estão se esforçando para ativamente migrar para outra companhia.
Fonte: Canal UOL