Importância do SER nas Competências Pessoais

A Importância do SER nas Competências Pessoais

Rosa Perrella
Nesta semana, quero comentar o texto de Beatriz C.R.H. de Campos, sobre competências pessoais.
Há artigos surgindo sobre uma complementação de competências no que concerne à necessidade de desenvolvimento pessoal. Considera-se agora que o perfil pessoal está relacionado ao caráter e traços de personalidade, como fatores complementares ao perfil de competências.
Muitas vezes esquecemos quem nos ensinou, o que nos ensinou, mas lembramos sempre como somos tratados por determinada pessoa. A imagem positiva ou negativa logo transparece quando lembramos das pessoas que temos oportunidade de conhecer ou conviver.
Não importa qual o cargo que estamos ocupando, pode-se não ter poder algum, mas o maior respeito está direcionado para as pessoas que possuem o perfil mais humano e que independe do grau de conhecimento técnico e de sua posição na empresa.
Destaca-se como perfil pessoal, os indivíduos que possuem sensibilidade, empatia, respeito, humildade, altruísmo, denotam felicidade, é extremoso, terno e oportuno. É mais comum encontrar estas qualidades nas pessoas que possuem um grau de maturidade maior, dependendo também da sua cultura e região.
Mas independente desses fatores, o que existe em comum na nossa realidade brasileira é a apreciação de pessoas com este perfil. Mesmo que não seja estimulado diretamente a adquirir estas características, as pessoas valorizam e reconhecem as pessoas que possuem atitudes desta forma. É interessante analisar que é bastante confuso até as pessoas se darem conta do porque as pessoas com este perfil são apreciadas e demonstram felicidade. Sabem por quê? Está inserido em nosso contexto, pelo capitalismo, que o importante é “ter”, gerando maior status e apreciação ao êxito do “quanto tem” e o “que tem”. Geralmente procuramos nos envolver selecionando pelo o que a pessoa tem, descartando já inicialmente se a pessoa não nos trás benefícios de status. Enquanto pensamos somente em “ter”, esquecemos do “ser”. O “ter“ é uma conseqüência do “ser”.
Há diferença também nas pessoas que possuem estas atitudes para serem apreciadas, com interesse de um status e as que por questão de realização pessoal são naturalmente “SER H AFETO”. O que podemos entender por este conceito:
Sensibilidade – são as pessoas capazes de se comover, se emocionar.

Empatia – colocar-se no lugar do outro, sentir suas reais necessidades, saber o que ele quer ouvir e possibilitar que se sinta entendido nos momentos difíceis ou de conquistas relevantes.

Respeito – mostrar consideração, admirar, considerar importante a pessoa que convive.

Humildade – simples, modesta e singela.

Altruísta – amor desinteressado, desprendimento de si para acatar o outro.

Felizes – satisfeitos, que irradia prosperidade e contemplação.

Extremoso – carinhoso e afetuoso.

Terno – inclinado à amizade, a consideração.

Oportuno – que vem a tempo, a propósito, é favorável, apropriado aos momentos convenientes.

Todo nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos, aprendemos o que nos sensibiliza, o que conseguimos internalizar através da experimentação e vivência dos fatos.
Podemos nos tornar SER H AFETO na busca do eu, questionando em momentos oportunos os motivos pelo qual deixei de apoiar, gratificar ou respeitar o outro.

Aproveite oportunidades e perceba o quanto nos tornamos gratificados e felizes, com maior autorrealização, através destas competências pessoais desenvolvidas e a prática das mesmas.
Disponha-se a desenvolver suas habilidades pessoais, tentando superar a si mesmo. Este é o maior desafio, podendo fazer de você um modelo a ser multiplicado entre outros. Atente-se ao seu desenvolvimento pessoal e de seus colaboradores.
Lembre-se:

As pessoas gostam do toque humano, de segurar a mão, receber um abraço afetuoso ou até de um simples olhar amigo. Gostam de se sentir acolhidas, inseridas no grupo e importantes no contexto da convivência.
Você faz suas escolhas e dependendo do que você escolher, o somatório do todo, é o resultado de sua imagem aos outros. As suas escolhas fazem você! Precisamos nos aprimorar como pessoas e gerar oportunidades para isso.
Conclui-se que as competências pessoais precisam ser amplificadas para um melhor desempenho e complementação das competências organizacionais. De nada adianta ser pró-ativo, ter capacidade de organização, analisar e solucionar problemas, tomar decisões, enfim, todas as competências desejadas para a empresa alcançar seus objetivos, se não houver a atitude mais humana e as relações pessoais não ser o foco primordial do autodesenvolvimento. Todos nós podemos alcançar novas metas.
E você? Está disposto a aceitar este desafio?
Sabe-se que aprende, quem da chance e percebe que sempre tem muito a aprender, é um processo contínuo e interminável, que faz parte incessantemente para nosso crescimento e autorrealização.
Texto Adaptado – Rosa Maria Perrella
Rosa Perrella é consultora em gestão de pessoas, coaching organizacional, palestrante e professora nos cursos de Pós Graduação em Administração na IBE FGV Campinas, e na graduação em Administração de RH na PUC Campinas. Especialista em gestão de lideranças e desenvolvimento de equipes.  Mestranda em Educação, formada em Administração, com  MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores pela IBE Conveniada FGV Campinas, Pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios, Psicologia Transpessoal, Marketing Empresarial, Gestão de Pessoas e Negociação Avançada.Diretora da Spin Soluções Estratégicas de Negócios
Fonte: Panorama de Negocios

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