Pesquisa indica de 38 % dos empreendedores estão na informalidade e não possuem nem CNPJ. Os dados que traçam o perfil do micro, pequeno e médio empreendedor do setor de serviços foram adquiridos em 27 capitais brasileiras.
A formalização cresce à medida que sobe o nível de escolaridade do empresário, 55% dos empreendimentos de quem cursou até o ensino médios são formais, ante 78% de quem tem curso superior ou pós-graduação.
A principal dificuldade ainda está no pagamento de impostos. Esse cenário passa por uma questão de burocracia e de carga tributária. Para Renê José Rodrigues Fernandes, gerente de projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP – GVcenn, trata-se de um “preconceito” dos empreendedores. “É algum ranço que eles trazem com a burocracia brasileira, algo que não tem motivo para existir por causa dessas facilidades [os regimes simplificados de tributação]”.
O professor diz que as empresas “só tem a ganhar se formalizando”. “Os MEIs (cadastro de Microempreendedor Individual) podem até participar de concorrências públicas de prefeituras menores”.
Fonte: BLOG FGV Sp