Estudo analisa papel do CFO em empresas brasileiras
Pesquisa realizada pela American Express com diretores financeiros (CFOs) de diversos países enfatiza que as empresas brasileiras não alcançaram a mesma maturidade que as empresas globais quando se trata da importância do papel de um CFO em liderar os desafios do negócio. Segundo a versão 2015 do estudo Global Business and Spending Monitor, apenas 25% dos CFOs brasileiros consideram que suas empresas dão valor à responsabilidade estratégica do cargo. Ao analisar o mercado em uma escala global, o CFO é mais valorizado como estrategista para 48%.
Em contrapartida, o CFO brasileiro é valorizado como um catalisador – ajudando a executar determinadas ações dentro do negócio – para 35% dos respondentes. Globalmente, esse índice é de 27%.
“Este estudo revela que há espaço para empresas brasileiras explorarem ainda mais o potencial dos CFOs e que o ponto de vista financeiro também deve ser relevante para as decisões estratégicas e operacionais no país”, afirma José Carvalho, presidente da American Express no Brasil.
O ponto de vista do setor financeiro é um fator influente nas decisões estratégicas e operacionais para 53% dos entrevistados brasileiros, mas apenas 16% consideram como um fator determinante. Globalmente, o índice aumenta para 59% e é considerado determinante para 21%.
A versão brasileira do estudo também apontou que os diretores Financeiros são requisitados regularmente para discutir os desafios de negócios por diretores de Operações (40%) e apenas quando necessário por diretores de Marketing (55%) e por CEOs (40%).
Os CFOs são os mais propensos a se tornarem diretores ou presidentes de uma empresa (CEOs) um dia, segundo as versões brasileira e global do estudo, pois estes profissionais já possuem as capacidades que são importantes para o cargo – macro visão do negócio, boa gestão de recursos humanos e excelente relacionamento com os stakeholders.
Dentro das companhias brasileiras, a pesquisa mostrou que um em cada três CFOs está predisposto a alcançar a posição de CEO. No Brasil, para 35% dos entrevistados é pouco provável que diretores Financeiros se tornem CEO um dia, enquanto 10% dos CFOs já desempenham o papel de um CEO. Ao comparar com outros países, o resultado global mostra um cenário mais positivo – 53% dos entrevistados acreditam na mudança de cargo.
O Global Business and Spending Monitor é realizado anualmente pela American Express com companhias de diversos segmentos e que possuem receita anual acima de US$ 500 milhões.
Fonte: Canal Executivo