Por conta da pandemia, o crescimento do hábito de fazer compras pela internet não para de crescer. Muitos consumidores que ainda não eram adeptos desse tipo de comércio, passaram a interagir com as compras online.
Durante as compras e pesquisas de preço online, você já deve ter se deparado com dois tipos de lojas: marketplace e e-commerce. Talvez, também tenha pensado que ambos são iguais, mas não é exatamente assim.
E-commerce X marketplace, o que muda entre eles?
Na prática, os dois modelos de plataforma são lojas online tradicionais. O que acontece é que o modo de funcionamento é bem diferente, só que nem sempre isso impacta o consumidor.
O e-commerce é uma loja online tradicional em que a marca vende seus produtos, cuidando de todo o processo, desde a compra até a entrega, podendo haver a terceirização de algum serviço. A marca só vende ao consumidor o que ela tem em seu estoque próprio e que faz parte de seu rol de produtos.
Funcionando como uma vitrine, os marketplaces são plataformas online que reúnem produtos de diversas lojas, oferecendo uma gama muito mais ampla de itens. O consumidor compra da marca que é dona do varejo digital, ou seja, daquele site, porém, os produtos são de outras marcas.
Conheça as principais diferenças
Enquanto os e-commerces faturam por oferecerem produtos específicos de valor agregado a um nicho, o marketplace ganha em volume, com pequenos percentuais de uma grande quantidade de vendas realizadas, em uma seleção enorme de itens.
O investimento para a abertura da loja também é diferente. No e-commerce, é preciso investir mais: mão de obra, locais para armazenamento, provedores logísticos de entrega e uma série de outros detalhes, como um servidor dedicado para loja virtual.
Já no marketplace, basicamente, o único trabalho se refere a como criar um site e mantê-lo ativo, e gerenciar as operações. Outro detalhe é que o número de colaboradores envolvidos é muito menor, além de não haver a necessidade de armazenar produtos.
Sobre a concorrência, as lojas online tradicionais são focadas em seu nicho de mercado e, dessa forma, competem apenas com as outras empresas do mesmo segmento. Se o seu setor é o de roupas, sua preocupação em relação ao mercado será com os outros e-commerces do setor.
Os marketplaces precisam lidar com todos os mercados, inclusive, com os e-commerces como seus concorrentes. Nesse tipo de plataforma, quase tudo é vendido pelos varejistas.
Ao contrário do e-commerce, por apenas expor os produtos, o marketplace não tem no seu trabalho nenhuma etapa de logística, representando economia.
Sobre as formas de pagamento, o usuário está em total segurança, naturalmente, desde que o e-commerce em questão seja confiável.
Sobre o alcance de público, usuários que chegam ao marketplace, geralmente, vêm de buscas por produtos na Web. Não necessariamente, retornarão àquele site no futuro. No e-commerce, por ter um direcionamento específico, o retorno tem muito mais chances de ocorrer.
Em resumo, em ambas as ferramentas, a missão principal deve ser atrair e satisfazer clientes da melhor maneira possível, pouco importando em que local isso vai acontecer. Outro detalhe é que, por conta do crescimento das vendas, muitos lojistas têm sucesso atuando nos dois canais, aproveitando o melhor que cada um pode oferecer.
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