Macroeconomia: o setor mais afetado com a pandemia é o de serviços. Transporte, turismo, entretenimento e lazer, por exemplo, são as áreas que mais empregam e têm maior peso no PIB. Como o momento pede isolamento social para não alavancar o número de casos do coronavírus, o setor de serviços terá um lento e severo processo de recuperação segundo a coordenadora do boletim macro e pesquisadora do FGV IBRE, Silvia Matos.
Tanto é que as notícias começam a chegar. O consumidor tem sentido no bolso o aumento de itens básicos da cesta de alimentos desde o início do avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil. O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) apontou aumento médio dos principais itens da cesta básica, de 1,8% – a variação foi de 0,06% (entre 8 de fevereiro e 7 de março) para 1,86% (entre 23 de março e 22 de abril), comparando os períodos pré e pós-pandemia. Os tipos de feijão avançaram em torno de 10%: o carioca saltou de -1,45% para 8,62%, e o feijão preto de -2,73% para 8,13%.
A expectativa de inflação dos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses subiu 0,3 ponto percentual em abril de 2020, para 5,1%, o maior valor desde julho de 2019 (5,3%), aponta o Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve redução de 0,2 ponto percentual.
Assista agora a análise sobre a macroeconomia no FGV – Impactos do COVID-19.
Fonte: FGV