Com as lojas fechadas devido ao isolamento, as vendas online tornarem-se essenciais para a sobrevivência do mercado. Diante deste novo cenário, espera-se que, em 2020, o e-commerce represente 10% das vendas no varejo. Para Leandro Guissoni, professor da FGV EAESP, a pandemia não remodelou os negócios digitais, mas fez com que os processos acontecessem mais rápido.
Segundo o E-commerce Brasil, se por um lado algumas atividades estão sendo paralisadas ou reduzidas, por outro, alguns serviços estão com uma demanda maior. É o caso das vendas de produtos voltados para saúde e alimentação, bem como os deliverys e e-commerces. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostraram que, desde o dia 12 de março, algumas lojas virtuais registraram um crescimento de mais de 180% das vendas em setores como alimentos, bebidas, beleza e saúde.
Mas, para atender um número tão considerável de clientes, é preciso que os e-commerces brasileiros se preparem. Pois, diferentemente de uma Black Friday — que pode receber milhares de acessos em um só dia — este é um tipo de demanda que não estava prevista.
Um exemplo disso é o projeto “Parceiro Magalu”, da rede Magazine Luiza, que foi concluído em apenas 5 dias. Neste vídeo da série #FGVImpactosdaCOVID19, falamos sobre o crescimento de marketplaces, a inserção e otimização de novos sellers nas plataformas e como os pequenos varejistas podem aproveitar as oportunidades dos meios digitais.
Fonte: FGV