Confira quais foram os melhores e piores investimentos de 2017

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Confira quais foram os melhores e piores investimentos de 2017 – Estar pronta para aplicar dinheiro é uma ótima forma de começar o ano. Para isso, é importante entender foram os melhores e piores investimentos do ano anterior, como forma de proteger ainda mais o seu dinheiro. Confira as aplicações que tiveram os melhores e piores rendimentos, segundo ranking elaborado pela revista Exame.

No primeiro lugar da lista, como investimento mais rentável, estão os fundos de ações small caps – empresas menores, com baixa liquidez, mas com alto potencial de valorização -, com alta expressiva de 40,47%. Na segunda colocação aparecem os fundos de ações livres, com valorização de 25,70% no ano.

“Os papéis das small caps normalmente têm muito potencial de valorização, sobretudo quando o mercado interno do País demonstra sinais de recuperação. É o caso do Brasil, com 2017 sendo o marco do fim da crise econômica, que durou quase três anos, e o começo da recuperação financeira. Ou seja, com a economia se recuperando, essas empresas voltam a mostrar dinamismo e são muito vinculadas ao mercado interno. Assim, tendem a se valorizar mais”, comenta o professor de Economia da IBE Conveniada FGV, Anderson Pellegrino.

Terceiro da lista, os fundos de ações indexados tiveram alta de 25,06% no ano. Em penúltimo lugar encontra-se a nova poupança, com rentabilidade de 6,16% no ano. Eleito o pior investimento de 2017, os fundos cambiais tiveram uma suave alta de 4,19%, já que, ao longo do ano, o dólar apresentou somente uma leve alta diante o real, de 1,99%.

“No geral, os fundos cambiais são investimentos considerados de alto risco, pois são suscetíveis às oscilações do mercado. Neste caso, o investidor ganha quando, por exemplo, a moeda nacional se desvaloriza frente a moeda estrangeira. Esse é o tipo de investimento bom para quem quer se proteger de uma eventual alta da moeda estrangeira. Como é o caso de quem tem uma viagem marcada para o exterior ou empresas que precisam importar insumos e matérias primas para produção”, explica Pellegrino.

O ranking foi elaborado com base na rentabilidade bruta das aplicações em 2017, sem descontar o Imposto de Renda (cuja alíquota varia entre 15% e 22,5%, a depender do prazo da aplicação. Poupança e aplicações no valor máximo de R$ 20 mil em ouro são isentas de IR). O estudo não considerou o Bitcoin porque a criptomoeda não tem regulamentação no Brasil. Os dados coletados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), da B3 (antiga Bovespa), do Banco Central e do Tesouro Nacional.

Como se preparar para 2018?

A estimativa do Ministério da Fazenda é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça de 2% a 3% em 2018. Além disso, há a queda da taxa básica de juros, a Selic, o que torna o mercado ainda mais atrativo. “Minha dica para a investidora é ficar atenta ao mercado de capitais. Tudo indica que 2018 será um ano de crescimento da economia brasileira, ainda que em um ritmo lento de recuperação pós crise. O PIB não terá um desempenho extraordinário, mas lembrando dos três últimos anos, é algo positivo”, pontua Pellegrino.

Para quem é adepta à caderneta de poupança, 2018 pode trazer bons resultados, mesmo que tenha sido um dos piores investimentos do ano. Com a Selic em baixa, essa opção pode passar a competir com aplicações em fundos de renda fixa que cobrem uma alta taxa de administração. Aqui, vale calcular qual alternativa se encaixa melhor em seus objetivos.

Mas vale ressaltar que esses resultados servem apenas para ajudar a investidora a analisar qual o melhor investimento. Para isso, é fundamental considerar seu perfil de investidora.

Cenário internacional

Um levantamento da Bloomberg apontou que o investimento mais procurado do último ano foi o Bitcoin, com uma valorização de 1.500%. A valorização excessiva, inclusive, é motivo de preocupação e o cuidado deve ser redobrado antes de pensar em investir nessa modalidade. Porém, 2017 foi ruim para quem investiu em som, a moeda do Uzbequistão, que teve uma grande queda após a república, que é rica em ouro, eliminar a paridade cambial da moeda com o dólar.

A divisa que mais avançou no mercado financeiro foi a metical, moeda oficial de Moçambique. Mesmo com problemas para controlar a inflação, o banco central do país africano espera alcançar uma taxa mais baixa e estável.

No mercado de ações, a Ucrânia teve um bom ano, depois que o Fundo Monetário Internacional declarou, em maio, que via “sinais bem-vindos de recuperação” para a economia do país. Isso fez com que investidores voltassem suas atenções para países em desenvolvimento, com a esperança de terem retornos mais altos.

Quem apostou em ações do Catar e do Paquistão não teve a mesma sorte. Após os Emirados Árabes Unidos, Barein, Egito e a Arábia Saudita cortarem relações diplomáticas e de transporte, a economia dos países entrou em caos.

No Brasil, quem havia investido na construtora Odebrecht se deparou com prejuízo. Após envolvimento em escândalos de corrupção, seus títulos passaram a ser os mais evitados no mercado financeiro. Em relação às commodities, os entusiastas do paládio – metal usado em dispositivos de controle de poluição nos veículos a gasolina – tiveram uma grata surpresa, com um aumento de 50% nos ganhos. Em contrapartida, gás natural e açúcar tiveram baixo rendimento.

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