De fato, o capitalismo baseado unicamente na obtenção de lucro não se sustenta mais. Hoje, os colaboradores buscam, além do salário, um ambiente de trabalho harmonioso. Já os clientes, cada vez mais exigentes, observam e questionam a forma como as empresas se relacionam e posicionam diante dos acontecimentos e causas.
Para as empresas, esse novo modelo traz à tona os valores positivos e geração de valor na vida das pessoas, tendo como consequência os aspectos econômicos, afinal de contas, o termo capitalismo consciente significa um equilíbrio entre os resultados financeiros e a sustentabilidade de uma empresa.
O que é capitalismo consciente?
De modo geral, a ideia central do capitalismo consciente está na maneira de se operar no modelo capitalista, sem que o lucro seja apenas o grande e único objetivo. Isso impulsiona o surgimento de uma nova economia, baseada na geração de valor e no bem estar dos colaboradores e de toda a sociedade e, acima de tudo, com respeito por essas pessoas envolvidas na cadeia.
Com surgimento do modelo nos Estados Unidos, são poucas as empresas que praticam e colocam realmente em prática este conceito no Brasil. O fato é que muitos líderes já estão vivendo com base nos princípios de capitalismo consciente, mas ainda não se atentaram a isso. É, por isso, que a seguir, vamos elencar algumas características desse tipo de liderança. Confira:
Entre algumas obras já publicadas sobre o tema, no livro “Capitalismo Consciente: Como libertar o espírito heroico dos negócios”, de John Mackey e Raj Sisodia, os autores discutem sobre o assunto e apontam alguns aspectos dessa forma de se fazer negócio, sendo que:
– Bons líderes devem primeiro se tornar bons servidores, não sendo apenas aqueles que mandam ou se acham chefes, eles caminham e fazem acontecer junto com todo o time, servindo de boas inspirações. Além de crescer interiormente, o líder desenvolve-se ao ajudar o próximo;
– Grandes empresas têm grandes propósitos, pois quando se começa servir a sociedade, o lucro é apenas parte deste negócio. Atentos, os consumidores percebem as empresas dispostas a ajudar e servir com bons produtos e exemplos;
– Criar estratégias ganha-ganha, onde as decisões sejam tomadas de forma consciente, não se tratando apenas de ganhar dinheiro, mas no bem de todos deve ser o foco principal do capitalismo consciente;
– Além disso, no livro, o autor ressalta que nesse tipo de negócio, a cultura é o ativo mais valioso de qualquer empresa, onde o grande desafio está em criar um negócio baseado no amor poderá construir espaços abertos e de melhor relacionamento.
Em resumo, para administrar uma empresa consciente, é necessário que ela viva sob 4 pilares, a Liderança consciente; a Orientação dos Envolvidos; aplicando uma cultura consciente, e Propósito Maior nas pessoas.
Dicas para gestores aplicarem a cultura do capitalismo consciente
E, para as organizações que ainda não aplicaram essa cultura nos negócios, nós elencamos 3 dicas para os líderes e gestores que desejam implementar o capitalismo consciente na rotina da empresa. Confira:
1 – Liderança inspiradora
Líderes conscientes são os únicos que inspiram a lealdade e o alto desempenho consciente em suas equipes.
2 – Orientação
A longo prazo, os fatores realmente importantes para o sucesso do negócio são os funcionários e clientes, e muitas vezes os fornecedores e a comunidade. Por isso, lembre-se, que você nunca vai se transformar em uma grande marca se estiver concentrado apenas nos acionistas.
3- Os propósitos
Por fim, a sua empresa deve seguir o propósito de fornecer valor verdadeiro, onde outras pessoas ficarão apaixonadas e inspiradas pelo seu trabalho.
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