De acordo com o estudo “A inovação na construção civil no Brasil sob a ótica do consumidor”, os brasileiros aceitariam pagar mais por imóveis com inovações tecnológicas, sob um percentual que cresce de acordo com a renda. Mesmo entre famílias com renda até cinco salários mínimos, é relevante o volume de consumidores que pagariam mais pelo conjunto de inovações apresentadas: 39,1%. Entre os que ganham mais de 20 salários mínimos 61,4% aceitariam pagar mais.
Economia, segurança, conforto e “é ecológico” foram os itens lembrados espontaneamente pelos entrevistados como as inovações tecnológicas mais importantes. Já na lista apresentada pelos pesquisadores, os cinco itens mais lembrados foram racionalização de energia (21,4% a escolheram como item mais importante), alarme elétrico (12,7%), racionalização de água (12,1%), teto solar para geração de energia (8,5%) e monitoramento por câmera (7,5%), justamente itens ligados à economia e segurança.
A pesquisa ouviu 1.100 pessoas em 23 estados e no Distrito Federal, sendo que 76,7% delas tinham imóveis próprios. Ainda assim, um quarto das pessoas ouvidas disseram que se mudaram nos últimos dois anos ou pretendiam se mudar nos próximos.
Texto baseado em: Inovação e sustentabilidade na cadeia de valor, iniciativa GVCES – FGV.
Fonte: Blog Eaesp