Após três meses da pandemia, desde que os primeiros casos foram registrados na China, a população brasileira segue em quarentena e os efeitos do novo vírus estão muito além da crise sanitária.
Para ajudar a comunidade mais impactada na RMC (Região Metropolitana de Campinas), alguns alunos da turma do MBA em Gestão: Pessoas e Liderança da IBE Conveniada FGV se uniram para fazer a diferença.
Da ideia à ação, bastou um intervalo de aula. Assim, surgiu o Doe Covid, um site para arrecadação de fundos. O doecovid.com.br está no ar e, a partir desta semana, já poderá ser usado para doações. Na plataforma é possível fazer doações de 15, 30 ou 50 reais via PagSeguro.

O dinheiro arrecadado servirá para a compra de cestas básicas e kits de higienização. Os doadores serão informados sobre o andamento do projeto e destinação do fundo arrecadado.
“Com a declaração de pandemia e a quarentena decretada no Brasil, passamos a nos mobilizar pessoalmente em favor de ações efetivas de ajuda aos mais necessitados. Mas, com o passar dos dias, vimos que a gravidade da situação aumentava, e percebemos a possibilidade de estender o pedido de ajuda a todos que pudessem contribuir”, explicou o executivo de TI, Vítor Giono, que liderou a ideia.
“Na sala, diversas foram as contribuições e, por isso, gostamos de dizer que todos fazem parte”, contou a head de Operações, Erica Gomes, que também é aluna da turma. Segundo ela, a iniciativa deu tão certo que ganhou diversos voluntários extra classe. “Ficamos muito felizes por saber que nosso projeto está sendo muito bem recebido. Esperamos em breve poder falar dos resultados obtidos”.
“As ações serão públicas e os doadores serão informados por meio de comunicações específicas”, reiterou Giono.
Como vai funcionar o Doe Covid?
Todas as contribuições chegam em uma conta pessoal no PagSeguro e vão para um fundo de ajuda. Com os recursos, os voluntários do projeto compram cestas básicas e também produtos necessários à higienização (como álcool gel ou máscaras e luvas).
Medidas de contenção e comida
Nas comunidades e periferias, as principais medidas de contenção – lavar as mãos e o rosto com frequência, fazer uso de álcool gel e praticar o distanciamento social – não estão ao alcance das pessoas.
Em grande parte dos domicílios, o abastecimento de água é intermitente. Faltam condições para compra de produtos para a desinfecção das mãos e ficar em casa não é uma opção viável para quem precisa todos os dias sair para garantir, pelo menos, o pão. Além disso, a densidade demográfica é altíssima, o que pode piorar a situação.
Para doar, acesse www.doecovid.com.br