A 8 dias da eleição nos EUA, quase 60 milhões já votaram antecipadamente

Eleição nos EUA

A oito dias da eleição presidencial nos Estados Unidos, 59,4 milhões de americanos já votaram antecipadamente. Segundo o Projeto Eleições, da Universidade da Flórida, 40 milhões votaram pelo correio e 19,4 milhões, presencialmente.

O número equivale a 43,1% de todos os votos da eleição de 2016, quando o então candidato republicano, Donald Trump, derrotou a democrata Hillary Clinton.

Com o alto número de votos antecipados, especialistas preveem que um recorde de 150 milhões de votos pode ser batido e a taxa de participação na eleição pode ser a maior desde 1908.

Uma das pessoas a votar antecipadamente foi o presidente dos EUA e candidato à reeleição, Donald Trump. O republicano votou na manhã de sábado (24) em uma biblioteca em West Palm Beach, na Flórida.

Usando máscara, Donald Trump vota antecipadamente em West Palm Beach, na Flórida, no sábado (24) — Foto: Tom Brenner/Reuters

Usando máscara, Donald Trump vota antecipadamente em West Palm Beach, na Flórida, no sábado (24) — Foto: Tom Brenner/Reuters

A votação antecipada no estado, que é um dos mais importantes na eleição americana, começou há uma semana, no dia 19. A data oficial do pleito é 3 de novembro.

Também no sábado, a cidade de Nova York registrou longas filas no primeiro dia de votação antecipada. Eleitores esperaram horas para votar e imagens de filas gigantescas foram registradas em diversos pontos.

Eleitores americanos fazem fila para votar antecipadamente no Brooklyn, em Nova York, no sábado (24) — Foto: Jeenah Moon/Reuters

Eleitores americanos fazem fila para votar antecipadamente no Brooklyn, em Nova York, no sábado (24) — Foto: Jeenah Moon/Reuters

Diferentemente do Brasil, o voto não é obrigatório nos Estados Unidos. Os eleitores podem escolher seu candidato antes da data oficial da eleição, inclusive enviando o voto pelo correio.

Como funciona a eleição nos EUA

 

A eleição presidencial nos EUA funciona de maneira bastante peculiar e é definida pelo Colégio Eleitoral, no qual cada estado ganha um peso, de acordo com o tamanho de sua população, e não necessariamente ganha quem recebe mais votos.

O pequeno Vermont, por exemplo, tem apenas três delegados, enquanto a Califórnia, o estado mais populoso, tem 55. A votação estadual funciona no sistema apelidado de “o vencedor leva tudo”: o candidato a presidente que vencer em cada estado conquista o direito a todos os votos dos delegados, mesmo se a vitória for por uma margem pequena.

Assim, o candidato precisa de uma estratégia para vencer de estado em estado até chegar ao mínimo de 270 votos do Colégio Eleitoral e eleger-se presidente. Foi o que aconteceu em 2016: Trump teve menos votos que Hillary, mas conquistou 276 delegados e venceu a eleição.

É por isso que, por mais que o democrata Joe Biden apareça à frente de Trump em todas as pesquisas, é possível que Trump consiga se reeleger mesmo perdendo novamente no total de votos nas urnas.

Fonte: G1

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